terça-feira, 3 de maio de 2016

Lula e governo FHC na mira de Sérgio Moro

segunda-feira, 2 de maio de 2016

 

O Major Ehab Shlayan da IDF (à esquerda da foto à esquerda), é um cristão arameu de Nazaré, fundador do Christian Recruitment Forum, que estimula cristãos arameus israelenses a servirem nas forças armadas.Haneen Zoabi (à direita), árabe muçulmana membro do Knesset, ameaçou recentemente representantes cristãos israelenses, rejeitando a declaração deles segundo a qual eles faziam parte de uma etnia cristã /aramaica independente, insistindo em obrigá-los a aceitar uma identidade árabe e palestina.

No ano passado Israel reconheceu a existência de um grupo de cristãos, os "arameus", dentro de seu território, gesto este que nenhuma nação árabe ou muçulmana do Oriente Médio fez ou jamais fará. Israel reconheceu um grupo distinto, étnico e religioso: o povo nativo do milenar Crescente Fértil.
Seu idioma, o aramaico, era a língua falada por Jesus séculos antes do Islã aparecer naquela região.
Israel não só dá suporte como também confere aos cristãos e às demais minorias como drusos, muçulmanos, Baha'i, a todos enfim, plenos direitos civis, direitos legais e de liberdade para viverem pacificamente e praticarem suas religiões como bem entenderem e também para se desenvolverem como minoria com todas as implicações das diferenças na cultura. Os árabes, por exemplo, são bem-vindos nas Forças de Defesa de Israel (IDF), mas não são, ao contrário dos judeus, obrigados a servir. David Ben Gurion, primeiro-ministro fundador de Israel, humanamente não queria que os árabes se sentissem como se fossem obrigados a lutar contra seus "irmãos".
Em Israel, membros das minorias cristãs e muçulmanas ocupam cargos nas mais altas posições, assim como qualquer judeu israelense que queira seguir uma carreira de sucesso. Salim Jubran juiz do Supremo Tribunal é cristão maronita.
Contrário à propaganda, não há "Apartheid" de nenhuma espécie e não há estradas nas quais somente judeus podem trafegar. Esse tipo de estrada existe na Arábia Saudita, onde as estradas Apartheid são reais, uma vez que somente muçulmanos têm permissão para viajarem para Meca.
Israel age desta maneira, principalmente em uma redondeza onde a maioria dos habitantes, amiúde os inimigos mais brutais da humanidade, quer que Israel seja varrido do mapa e em muitos casos dão o máximo de si para que esse desejo se torne realidade. Lamentavelmente, muitos europeus compartilham o mesmo desejo. Todos nós tivemos a oportunidade de ver as recentes e odiosas investidas da União Européia para sufocar Israel economicamente, rotulando mercadorias produzidas nos territórios em litígio. Esse tipo de exigência, jamais imposta a nenhum outro país com fronteiras em litígio, na realidade obstaculiza qualquer perspectiva de paz, que por meio de trabalho conjunto pode ser alcançada.
Esses europeus não enganam ninguém. Suas "punições" hipócritas, sagazmente sádicas, cujo propósito é atingir Israel irão somente tirar o emprego, bem remunerado, prementemente necessário dos palestinos, esses ditames também conduzirão muitos palestinos, recém desempregados para a agência de emprego de última instância: extremismo e terrorismo islâmico. Ironicamente esses europeus, para satisfazerem seu desejo de prejudicar os judeus, fazendo de conta que estão ajudando os palestinos, estão na realidade semeando uma nova geração de terroristas que irá posteriormente para a Europa e mostrará aos europeus o que eles pensam sobre esse tipo de hipócritas.
Amplamente debatido também, naquela região, é a maneira pela qual os europeus querem, secretamente, que Israel seja varrido do mapa e esperam que as novas leis, somadas à velha violência árabe, atinjam esse objetivo. Dessa maneira os europeus podem enganar a si mesmos dizendo que eles "não tinham nada a ver com isso". Esses europeus precisam saber que eles não enganam ninguém.
Israel, enquanto isso, não obstante ter de lidar com as frentes européias e americanas, bem como com as ameaças genocidas muçulmanas, não raras, continua diligentemente a fortalecer suas comunidades minoritárias através de uma variedade de programas patrocinados pelo estado. Entre eles há um plano de cinco anos destinado a desenvolver as comunidades minoritárias tanto árabes-israelenses quanto outras, adotado pelo governo em 30 de dezembro de 2015, a um custo de 15 bilhões de shekels (aproximadamente US$4 bilhões). A ministra da Igualdade e Bem Estar Social, Gila Gamliel, do Partido Likud é a encarregada de colocar o plano em prática. O primeiro-ministro Netanyahu, que é injustamente demonizado, esteve à frentenos últimos anos do "Órgão para o Desenvolvimento Econômico dos Setores Árabes, Drusos e Circassianos". Atualmente o órgão é presidido pelo árabe muçulmano Aiman Saif, que controla um orçamento considerável de 7 bilhões de shekels (aproximadamente US$1,8 bilhões), que foi encaminhado na maioria das vezes para diferentes cidades e vilarejos árabes para o desenvolvimento de infraestrutura moderna, zonas industriais, oportunidades de emprego, educação e outros benefícios. O restante foi alocado para ajudar os vilarejos cristãos na Galiléia.
Os árabes possuem seu próprio departamento no Ministério da Educação, encabeçado pelo árabe muçulmano Abdalla Khateeb, que também é responsável por um orçamento considerável de 900 milhões de shekels (US$230 milhões).
Cristãos, assim como todas as minorias hoje já compreendem que servir nas forças armadas israelenses é essencial para a sua integração em Israel. Muitos cristãos e outras minorias compartilham o mesmo temor em Israel: eles entendem, cada vez mais, que nesta região, Israel é a única ilha de segurança que permite que eles usufruam de direitos democráticos e liberdade. A comunidade árabe muçulmana em Israel, bem como os cristãos e outras comunidades que falam a língua árabe, veem o trágico destino de seus irmãos na Síria, Iraque, Líbano e outros países árabes. Muçulmanos matando muçulmanos, grupos fanáticos de muçulmanos matando cristãos, expulsando-os de suas terras, cortando suas gargantas, queimando-os vivos, afogando-os em jaulas levadas por guindastes até piscinas e, obviamente, crucificando-os, até mesmo criancinhas. As minorias de Israel sabem muito bem disso. Eles também não conseguem entender porque ninguém demoniza esses canalhas. Eles temem que a devastação irá se espalhar, primeiro à Terra Santa de Israel e depois para a Europa.
Esse temor é um dos motivos pelos quais há um crescimento no número de cristãos se alistando para servir nas Forças de Defesa de Israel (IDF): trinta por cento do recrutamento são de voluntários, enquanto na sociedade judaica como um todo, a porcentagem é de cerca de 57%, que neste caso é obrigatório. Hoje há até mais do que 1.000 árabes muçulmanos servindo na IDF.
Todos nós sabemos o perigo que esses grupos jihadistas islâmicos fanáticos como o Hamas representam e nos sentimos mais engajados do que nunca em proteger esse solitário estado pluralista.
A comunidade à qual o autor deste artigo pertence, os cristãos arameus, remonta à língua e às raízes étnicas aramaicas/fenícias, originalmente acantonadas na Síria, Líbano e Iraque. Durante os 1.400 anos de conquista islâmica, os cristãos arameus foram forçados a falar árabe no lugar de sua língua e, mais recentemente de fugirem de seus lares na Síria e no Iraque. Eles não têm status nos países árabes e islâmicos, que na maioria é governada de acordo com a lei da Sharia islâmica. Os cristãos arameus também não têm nenhum status sob a Autoridade Palestina, que agora governa a Judéia e Samaria.
Sabemos que alguns grupos cristãos, como o SabeelKairos Palestine e outros controlados pela Autoridade Palestina, ainda sentem a necessidade de bajular os soberanos árabes muçulmanos que os conquistaram.
Jerusalém está aberta a todos. Mas nem sempre foi assim, especialmente sob jurisdição da Jordânia que durou até 1967. Como se não bastasse os judeus não terem permissão de entrar em Jerusalém, 38.000 lápides foram arrancadas do cemitério do Monte das Oliveiras e usadas como material de construção e assoalho para as latrinas na Jordânia.
Membros árabes muçulmanos do Knesset de Israel (parlamento) rejeitam o direito dos cristãos de preservarem seu patrimônio inigualável. Em 5 de fevereiro de 2014, Haneen Zoabi, membro do Knesset do Partido Lista Árabe Unida ameaçou os representantes cristãos israelenses que faziam lobby na Comissão do Knesset para o Emprego em favor de uma lei que irá permitir a entrada de representantes cristãos em uma comissão sobre igualdade de emprego no Ministério da Economia. Zoabi rejeitou a declaração deles segundo a qual eles faziam parte de uma etnia cristã /aramaica independente. Ela insistiu em obrigá-los a aceitar uma identidade árabe e palestina. Essa identidade era obviamente tão falsa quanto, a título de comparação, se nós cristãos insistíssemos que os árabes muçulmanos chamassem a si mesmos de índios americanos. A lei foi aprovada apesar dos esforços de Zoabi e seus colegas, devido à coalizão de membros do Knesset, com a vasta maioria dos parlamentares judeus que votaram a favor.
Esse incidente ilustra como certos árabes muçulmanos de Israel, ao mesmo tempo que pedem ajuda aos seus vizinhos judeus para preservar seu próprio patrimônio árabe/muçulmano, querem proibir a outras minorias étnicas esses mesmos direitos.
Mas não, eles procuram impor a arabização e a palestinização por meio de ameaças, através do uso da força. Em setembro de 2014, por exemplo, uma cristã araméia, Capitã da IDF Areen Shaabi, foi assediada por ativistas árabes muçulmanos em Nazaré. Ela foi ameaçada aos gritos de "Allahu Akbar" ("Alá é o Maior") e à noite os pneus de seu carro foram rasgados.
O Major Ehab Shlayan da IDF, um cristão arameu de Nazaré, fundador do Christian Recruitment Forum, acordou em uma manhã de agosto de 2015 e se deparou com uma bandeira palestina colocada, naquela noite, em frente da porta de sua casa. Na véspera do Natal, em 24 de dezembro de 2014, trinta muçulmanos atacaram Majd Rawashdi, um soldado cristão de 19 anos e sua casa com pedras e garrafas de vidro.
Isso tudo é hipocrisia no mais alto grau, misturado com racismo.
Em uma saudação oficial de boas festas pelas comemorações do Natal aos cristãos de Israel em 24 de dezembro de 2012, o Primeiro Ministro Netanyahu ressaltou:
"As minorias em Israel, incluindo mais de um milhão de cidadãos que são árabes, sempre gozam de plenos direitos civis. O governo de Israel jamais irá tolerar qualquer tipo de discriminação contra as mulheres. A população cristã de Israel sempre terá liberdade de praticar sua fé. Aqui é o único lugar do Oriente Médio onde os cristãos têm total liberdade de praticar sua religião. Eles não têm o que temer, eles não têm do que fugir. Em uma época em que os cristãos estão sitiados em tantos lugares, em tantos países do Oriente Médio, eu me sinto orgulhoso que em Israel os cristãos são livres para praticarem sua religião e que há uma comunidade cristã próspera em Israel".
Os cristãos e outras minorias em Israel crescem e prosperam, ao passo que em outros países no Oriente Médio, incluindo a Autoridade Palestina, eles sofrem pesadamente do movimento e perseguição islâmicos, até que sejam forçados a desaparecer.


Shadi Khalloul, é o fundador do Movimento Aramaico Israelense. Antes de se formar na Universidade de Nevada, Las Vegas, ele serviu como tenente na divisão de paraquedistas da IDF. Ele também é empreendedor, líder comunitário e candidato ao parlamento de Israel.

sábado, 30 de abril de 2016

sergiomoro
A mentira passou a ser difundida por uma nuvem de papagaios. Em bem pouco tempo, como era de se prever, de tão repetida a mentira virou assunto de entrevistas e comentários em rádio e TV.


É de autoria da jovem escritora norte-americana Veronica Roth a observação, tão interessante quanto significativa, que determinou o título deste artigo: a mentira exige compromisso. De fato, quem mente faz  um pacto com essa falsidade, agravando de modo crescente seus efeitos e a corrupção da própria consciência. O que descrevi ganha enorme significado no campo político. Neste caso, a mentira pode fraudar a democracia e determinar as mãos para onde vai o poder; pode frear e inibir a Justiça; pode promover a injustiça e pode causar severos danos aos indivíduos e ao interesse público.

Imagine agora, leitor, quanto mal pode advir quando a mentira, corrupção da verdade, é repetida milhões de vezes por multidões que, deliberada ou iludidamente, a reproduzem sem cessar como papagaios de barbearia. Temos visto muito disso por aqui. Impeachment é um instrumento constitucional da democracia, de rito lento e severo definido pelo STF, que exige quorum elevadíssimo em sucessivas deliberações nas duas casas do Congresso. No entanto, sua legitimidade vem sendo contestada através de uma mentira que me recuso a reproduzir aqui em respeito ao leitor cujos ouvidos, certamente, já doem de tanto a escutar.
Agora, um novo mantra está em fase de propagação. É o tema deste artigo. Ouvi-o pela primeira vez há poucos dias: "Se Temer assumir vai acabar com a Lava Jato". Ué! Em seguida ouvi novamente. E de novo, e de novo. A mentira passou a ser difundida por uma nuvem de papagaios. Em bem pouco tempo, como era de se prever, de tão repetida a mentira virou assunto de entrevistas e comentários em rádio e TV. Ora, quem ouviu a mentira várias vezes proferida por repetidores comprometidos, viva voz ou nas redes sociais, e logo vê o tema sendo abordado em meios de comunicação, aos poucos passa a entender como informação aquilo que repetidamente ouviu. É gigantesca a disparidade de forças entre a verdade e a mentira incansavelmente proferida!
Vamos à verdade. Quem tentou controlar a operação Lava Jato foi o governo. Quem manifestamente odeia o juiz Sérgio Moro são: a presidente Dilma, o ex-presidente Lula, seu partido, seu governo e seus seguidores. Eram os parlamentares do governo que assediavam José Eduardo Cardozo enquanto foi ministro da Justiça para que contivesse as ações da Polícia Federal. Foi por pressão partidária, especialmente de Lula, que ele deixou o ministério onde seu sucessor, o ministro Aragão, já no dia da posse, começou a ameaçar a Polícia Federal. Ou não? Num país onde os absurdos se sucedem abundantes, em cascata e por dispersão, as pessoas esquecem essas coisas e abre-se o campo para quem mantenha relação descomprometida e inamistosa com a verdade.
Ninguém pode deter a operação Lava Jato. Ainda que alguns parlamentares investigados por ela tenham se mudado do governo para a oposição, a operação funciona numa esfera que não pode ser alcançada por cordéis acessíveis aos comandos políticos. O governo, que descobriu ser inútil sonhar com isso, também sabe que pode se valer da ideia para propagar uma falsidade que lhe convém.

Fonte:MSM

Melhorias no HGG

Setor de Repouso dos Plantonistas transformado em setor de Acolhimento de pacientes do pronto socorro

30/04/2016

   
                           corredor do HGG

Apesar da acentuada perda de receita financeira imposta pela crise econômica que afeta as Prefeituras de todo o Brasil, e tem fechado Unidades Básicas e Saúde e até mesmo hospitais, a Prefeitura de Campos continua implementando ações para proporcionar melhorias nos serviços de saúde para a população. No Hospital Geral de Guarus (HGG), por exemplo, as melhorias continuam. Em atendimento à sugestões dos profissionais de nível superior, a direção do hospital implantou um novo “Repouso dos Plantonistas” em local com instalações mais adequada. No antigo “Repouso” foram feitas adaptações para funcionar como Setor de Acolhimento dos pacientes do Pronto Socorro, proporcionando mais comodidade e em estar para funcionários e usuários do HGG.

                Wilson 4
O diretor do Hospital Geral de Guarus, Wilson Cabral destaca que além dos investimentos, como a nova e moderna Pediatria, com mais 21 leitos,reconhecida pelo serviços de excelência, também é evidente o esforço para promover o bem estar dos profissionais médicos bem como dos usuários do hospital. Ele ressalta que a direção do HGG desenvolve estratégias que resultam em alternativas para vencer as dificuldades impostas pela crise.
“Tudo no setor da Saúde é muito caro, mas apesar das dificuldades impostas por essa crise que faz a Prefeitura de Campos perder mais de R$ 2 milhões por dia, temos feito grande esforço para aprimorar serviços médicos para a população. Existe várias ações programadas aqui no HGG, e, na medida do possível, estamos implementando, de acordo com a arrecadação municipal. Nosso compromisso, conforme exige a Prefeita Rosinha Garotinho, é sempre implementar as ações necessárias para acompanhar as demandas, de forma a prestar melhor atendimento à população. As dificuldades impostas pela crise não nos esmorece, e prova disso é que já estamos funcionando com os serviços de excelência em Urologia”, pontua o médico Wilson Cabral.
O setor de Urologia apresenta avanços que beneficiam os pacientes, como a excelência nos serviços ambulatoriais do setor, com a aquisição de equipamentos de última geração para procedimentos cirúrgicos. “Dentro da filosofia de medidas permanentes para aumentar a capacidade de resolução no HGG, já temos programada uma nova Enfermaria de Cirurgia, com aumento significativo do número de leitos”, anunciou o diretor do Hospital Geral de Guarus, Wilson Cabral.
Fonte: Campos 24 horas

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Garotinho e Rosinha vão pedir a Procurador para processar criminalmente Promotor

Ex-governador alega atuação parcial do promotor

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Os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho vão pedir ao Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Marfan Martins Vieira, que abra uma ação criminal contra o promotor Leandro Manhães.
Segundo Garotinho a atuação do promotor tem sido parcial e flagrantemente com desvio de finalidade e abuso de autoridade: “Temos muito respeito pelo Ministério Público, mas ninguém pode achar que está acima da Lei, muito menos um Promotor”.
Segundo Garotinho o promotor reagiu de forma política, inclusive fornecendo dados da prefeitura que ele requisita para os vereadores de oposição, além de ser fonte de jornais para os quais ele vaza informação.
Ainda, segundo o ex-governador, “irregularidades têm que ser combatidas em todas as esferas, mas com seriedade e respeito à ordem jurídica e à impessoalidade”.
Garotinho disse também que o promotor já vem a algum tempo extrapolando o limite da razoabilidade em relação à sua atribuição constitucional. “Não é possível que pessoas públicas sejam expostas sem nenhum elemento concreto para se fazer acusação”, disse.
O ex-governador finalizou dizendo que a denúncia que será por seus advogados e de Rosinha não se fundamentará apenas neste último caso, “onde o promotor tentou envolver o seu nome e o da prefeita Rosinha Garotinho com a empreiteira Odebrecht, e sim a várias situações em que sistematicamente ele vem agindo de forma parcial”.
Campos 24 Horas fez contato através de email com a Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual(MPE) para oferecer espaço e divulgar uma resposta às acusações.
Fonte: Campos 24 horas

quarta-feira, 27 de abril de 2016

O site do PT festejou a declaração.
O bem falante ministro Marco Aurélio Mello me faz lembrar muitos petistas que conheço. Diminutivos e aumentativos variam conforme a conveniência. Probleminhas e problemões mudam de lado segundo a retórica do momento. Sérgio Moro (símbolo nacional de uma justiça como a nação deseja) tanto lhe serve como bom exemplo do que denomina "promissora conduta das instituições nacionais", quanto de justiça servida “em cambulhada”. Sérgio Moro é conveniente quando o ministro quer elogiar o poder cuja cúpula ele, Marco Aurélio, integra e que está longe de representar a Justiça que a nação deseja. Mas deixa de ser bom, o juiz de Curitiba, quando o ministro pretende isentar o STF de responsabilidades pela lentidão dos processos em sua longa dormição nas gavetas, onerosa longevidade e intoleráveis prescrições. Para o ministro, a demora serviria à boa justiça...
Quem acompanha com interesse cívico os fatos que se desenrolam nos mais altos escalões do poder não pode, em sã consciência, negar o que vê: um poder judiciário mais do que politizado. Politicamente alinhado em sua cúpula. Nele, as cortesias de praxe escondem das vistas do público as dissenções e as desconfianças internas. Um exemplo foi brilhantemente apresentado pelo jornalista José Nêumanne. Acumulam-se ações contra o presidente da Câmara e do Senado. Ambos repugnam à nação. Os procedimentos para afastar Eduardo Cunha avançam e isso é ótimo, mas servem ao governo que quer vê-lo pelas costas. Os procedimentos para afastar Renan Calheiros se arrastam e isso é péssimo, mas servem ao governo que precisa dele como do ar que respira, até a conclusão do processo de impeachment no Senado. Acho que não preciso desenhar tal assimetria.
Inquirido sobre o ato falho do colega Roberto Barroso no comentário que fez sobre essa gente do PMDB como alternativa de poder, Marco Aurélio foi para o púlpito dos advogados defender o ministro que falou ignorando a transmissão externa. Ora, o próprio Barroso cuidou de deixar estampada a gravidade do erro quando recomendou que apagassem a fita!
Indagado sobre o inegável desvio de finalidade presente na nomeação de Lula para a Casa Civil, Marco Aurélio Mello deu uma volta na frase, parecendo concordar, e apresentou a ideia de que, por outro lado, não se poderia desconhecer a hipótese de que a presidente estivesse, de fato, precisando de Lula como tábua de salvação. “Me tira os tubos”, como diria aquele personagem de Jô Soares.
Logo após sua exibição de vaidade em rede nacional, o ministro Marco Aurélio voltou ao serviço, subiu nas tamancas e determinou que o presidente da Câmara desse continuidade a inaudito pedido de impeachment contra o vice-presidente, impetrado um petista tão delirante quando burro porque reconhece em Temer o crime que o PT nega em Dilma. Cunha disse que ia recorrer, mas perante o próprio rabo preso, obedeceu. Eu não entendo: os ministros despacham o que querem, quando querem, mas obrigam os demais poderes e despachar quando eles querem. Quem disse que querer não é, necessariamente, poder, desconhece Marco Aurélio e o STF.
Na minha perspectiva, a casa caiu quando ele afirmou que, sendo o STF “o último bastião da cidadania”, o processo de impeachment, ainda que aprovado no julgamento do Senado, poderá passar ao crivo do Supremo – “caso haja dúvida sobre o cometimento de crime pela presidente da República”. Ou seja, a decisão de 594 deputados e senadores pode cair por seis a cinco no STF. E até mesmo, quem sabe, por uma liminar monocrática... Nesse caso, que terão feito Câmara e Senado ao deliberarem exatamente sobre tal questão? O site do PT festejou a declaração. No meu léxico, o nome da pretensão exposta pelo ministro é Ditadura através do Judiciário.


http://www.puggina.org

26/04/2016 

Marcão protocola CPI da Odebrecht na Câmara


Ururau
Vereador conseguiu recolher nove assinaturas
Após tentar aprovar o requerimento com o pedido de informação sobre o contrato entre a Odebrecht e a Prefeitura de Campos, sem sucesso, o vereador Marcão (Rede), conseguiu recolher as assinaturas necessárias para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Casa.

A CPI já foi protocolada e agora vai seguir os trâmites. Na sessão desta terça-feira (26/04), o vereador aproveitou para agradecer aos vereadores que também assinaram o requerimento.

Rafael Diniz (PPS), Fred Machado (PPS), Nildo Cardoso (DEM), Genásio (PSC), Alexandre Tadeu (PRB), Dayvison Miranda (PSDC), Gil Vianna (PSB) e Zé Carlos (PSDC) assinaram o pedido junto com Marcão.

No dia 23 de março, veio à tona a relação com cerca de 200 nomes de políticos que receberiam recursos destinados às campanhas eleitorais pela Odebrecht, cujo presidente foi preso por envolvimento direto na Operação Lava Jato. Dentre os nomes citados na planilha de custo da empreiteira estavam Anthony Garotinho, sua esposa e atual prefeita de Campos Rosinha Garotinho e a filha deles, a deputada federal Clarissa Garotinho (PR).

O vereador também citou, logo no início da sessão desta terça, que há na 4ª Vara Cível de Campos, uma ação ajuizada pelo Ministério Público, que pede a apuração do conteúdo das planilhas apreendidas na Lava Jato. O vereador ressaltou que a juíza Elizabeth Franco Longobardi faz um excelente trabalho a frente da Vara, mas que na visão dele, ela deveria se declarar “suspeita” para analisar o processo, já que o marido dela é presidente do Partido da Repúlica (PR), em Macaé.

O PR é o partido de Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Clarissa.

 Fonte: ururau