sexta-feira, 19 de junho de 2015

Economia de mal a pior: 115 mil postos de trabalho com carteira fechados no país.

O pior maio em 23 anos mostra situação da economia do país. Entre janeiro e maio, foram fechados mais de 240 mil postos.

carteira de Trabalho

O Brasil fechou 115.599 vagas formais de trabalho em maio, mostrou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira. Trata-se do pior resultado para o mês desde o início da série histórica do indicador, em 1992. Além disso, é primeira vez em que há corte de vagas no quinto mês do ano. A mediana das expectativas de analistas consultados pela Reuters apontava para o fechamento de 38 mil postos no mês. Em abril, foram fechadas 97.827 vagas no país, segundo dados não ajustados.
Entre janeiro e maio, foram fechados 243.948 postos com carteira assinada, o pior resultado para este período da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que começa, para o período acumulado do ano, em 2002. Em 12 meses, o país já fechou 452.835 vagas formais.
O resultado do último mês foi fundamentalmente impactado pelo fechamento de 60.989 postos na indústria de transformação. Também pesaram o desempenho da construção civil (-29.795), serviços (-32.602) e comércio (-19.351), sendo que dos oito segmentos levantados, apenas a agricultura mostrou saldo positivo (+28.362).
A pior no mercado de trabalho reflete o aumento da procura por emprego em uma ponta e a criação de menos postos em outra, engrossando a fila dos que seguem buscando ocupação.
Os dados foram apresentados em Mato Grosso do Sul pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que justificou a escolha informando que o Estado foi o que mais gerou emprego no mês. Na avaliação de Dias, mesmo com o enfraquecimento em maio, o Brasil tem motivos para esperar uma melhora no quadro de geração de novas vagas a partir do segundo semestre
“Nos últimos 12 anos foram criados 21 milhões de postos de trabalho, porém é preciso ajustar a economia para que possamos continuar gerando vagas formais. Somente o FGTS vai aportar esse ano cerca de 70 bilhões de reais, que vai beneficiar, principalmente, o setor da construção civil”, informou, em nota.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Agentes do Degase iniciam paralisação.


Começou nesta segunda-feira (15) a paralisação das atividades dos agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). A greve teve início às 00h e apenas os serviços essenciais - com alimentação, higiene e assistência médica - estão mantidos.
Durante a manhã, os agentes se reunirame em frente ao Centro de Socioeducação Professora Marlene Henrique Alves (Cense), em Campos. O diretor do sindicato do Degase, Antônio Marcos Matos, informou que, entre as reivindicações, os funcionários pedem mais segurança, melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, João Luiz Pereira, a paralisação afeta nove unidades de internação e 16 unidades semiabertas, incluindo a do Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (Criaad) de Campos.
Ele ainda acrescentou que os agentes, em todo o estado, pedem pedem Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), equiparação salarial com os agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e elevação de departamento para secretaria.
Em nota, a assessoria do Degase informou que "o Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) esclarece que as reivindicações apresentadas pelo SindDegase estão em estudo.
É importante destacar que, nos últimos anos, uma série de ações foi executada pelo Degase, como, por exemplo, promover ajuste do funcionamento do sistema de socioeducação estadual aos padrões do Sinase – atendimento, reformas nas unidades e reforço no quadro de servidores, entre outros.
Em 2013, a categoria recebeu a concessão do auxílio-alimentação e auxílio-transporte. Além disso, foram convocados 2.200 concursados,  em sua maioria agentes socioeducativos. Em novembro daquele ano, o resultado do concurso para o Novo Degase teve sua validade prorrogada por mais dois anos, ou seja, os aprovados ainda podem ser convocados até 6 de novembro de 2016.
Além disso, a fim de facilitar e dar mais segurança ao trabalho dos agentes, o Degase vai adquirir scanners corporais, que irão substituir a revista íntima feita em visitantes de menores que cumprem medidas socioeducativas. Os recursos, no valor de R$ 9,8 milhões, foram doados neste domingo (9) pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro"


Fonte: Fmanha.com.br

quarta-feira, 10 de junho de 2015

GCM orienta sobre cinto de segurança.


Pelas ruas da cidade de Campos, os agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) estão orientando de forma intensiva os motoristas sobre a utilização do uso do cinto de segurança. Na manhã desta terça (9), a ação era realizada próximo ao Mercado Municipal. Segundo o comandante da GCM, Wellington Levino, o objetivo é orientar e não punir.
“Estamos orientando para garantir a segurança dos usuários. Orientar ao motorista que sem o uso do cinto, em caso de um acidente o dano pode ser maior. A Guarda desde 1997 orienta para preservar a vida das pessoas”, comentou, acrescentando que os agentes falam com os condutores não só sobre o cinto, mas outras questões como o uso do celular.
O coordenador de trânsito da GCM, Willian Bolckau, informou que uma campanha educativa de trânsito está sendo preparada.
A população elogia a ação. O técnico Victor Gomes, de 22 anos, comentou: “Acho melhor orientar do que multar. Não tem necessidade de só punir. Se orientar, as pessoas vão entender. É sempre importante usar, principalmente em estradas, quando está no ônibus”.
Segundo o site oficial do Detran-RJ, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que condutor ou passageiro sem cinto de segurança comete infração grave, podendo perder cinco pontos na carteira. O valor da multa é de R$ 127,69.

Fonte: Fmanhã

Rio terá R$ 15,7 bi em investimentos em rodovias e ferrovia.


O governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osorio, acompanharam, nesta terça-feira (9/6), no Palácio do Planalto, em Brasília, o lançamento da nova etapa do Programa de Investimentos e Logística (PIL) do governo federal para o período 2015-2018. O Rio Janeiro foi um dos mais beneficiados pelo anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento). 
– O diálogo com os governadores e os empresários é decisivo para essa carteira de investimentos, para seu prosseguimento e todas as suas etapas. Com base em dados e ações concretas, o Brasil vai seguir adiante. Estamos aqui pronunciando uma virada realista. Daqui a um ano ou dois, lançaremos complementações a esse programa. Hoje, a arma decisiva é o investimento em logística. Nossas metas são ampliar as taxas de investimento e melhorar os serviços – afirmou a presidente Dilma Rousseff, exaltando a importância da manutenção do diálogo com os governadores.
O novo programa de concessões tem investimentos da ordem de R$ 198 bilhões. Deste montante, R$ 66,1 bilhões serão destinados para rodovias, R$ 86,4 bilhões para ferrovias, R$ 37,5 bilhões para portos e R$ 8,5 bilhões para aeroportos. 
– Estou muito satisfeito. O programa é bastante abrangente, contemplando rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Esses investimentos vão posicionar o Rio de Janeiro numa plataforma de logística de competitividade internacional. Esses investimentos representam um grande avanço para o desenvolvimento do país – afirmou Pezão. 
O secretário Carlos Roberto Osorio afirmou que expressiva participação do Rio de Janeiro no programa de logística lançado hoje é resultado de um forte trabalho do Governo do Estado, que apresentou projetos e estudos ao governo federal, tanto na parte de rodovias, quanto de ferrovias. 
– Nossa proatividade possibilitou que gargalos históricos da infraestrutura do estado sejam solucionados em parceria com a iniciativa privada. Estamos confiantes no sucesso das novas concessões de rodovias e ferrovias no estado, tendo já recebido consultas de investidores privados, nacionais e estrangeiros, interessados – destacou Osorio. 
Rodovias concedidas
 De um total de R$ 15,1 bilhões que o Governo Federal autorizou para novos investimentos em rodovias federais já concedidas, em todo o país, R$ 4,8 bilhões serão aplicados no Rio de Janeiro. 
Na BR-116 (Via Dutra) serão investidos pela concessionária CCR Nova Dutra R$ 2,3 bilhões para a construção da nova descida da Serra das Araras; construção de pistas laterais, alças de acesso e passarelas no trecho na Baixada Fluminense. Já na Região do Médio Paraíba será construída a terceira faixa em trechos de maior movimento, além de novos viadutos de acesso aos distritos industriais, novas passarelas e melhorias nos acessos aos centros urbanos. 
– Temos um gargalo imenso na Serra das Araras. Há pelo menos seis anos, venho lutando por essa obra porque ela é estratégica, liga Rio a São Paulo. Agora, a concessionária poderá ampliar investimentos. Essa obra envolve uma logística extraordinária – disse Pezão. 
Na BR-101 Norte serão investidos pela concessionária Autopista Fluminense, R$ 1,2 bilhão na construção de terceira faixa no trecho Niterói-Manilha, a construção de uma variante para eliminar os gargalos no Trevo de Manilha e na entrada da Itaboraí, além da duplicação do contorno em Campos dos Goytacazes e do trecho entre Campos Goytacazes e a divisa com o Espírito Santos.
 Já na BR-393 (Rodovia do Aço), que liga Barra Mansa e Volta Redonda com Três Rios e a divisa de Minas Gerais, serão investidos R$ 1,3 bilhão pela concessionaria Acciona na construção dos contornos de Volta Redonda, Anta, Jamapará e Sapucaia, terceiras faixas, viadutos e melhorias viárias.
Além dos novos investimentos anunciados hoje em rodovias já concedidas, estão em andamento investimentos de R$ 1,1 bilhão na rodovia BR-040 (Washington Luís). Esses investimentos, a cargo da concessionária Concer, incluem a construção da nova subida da Serra de Petrópolis e melhorias operacionais no trecho da Baixada Fluminense.
Ferrovia Rio-Vitória será construída
 O governo federal confirmou hoje a inclusão da EF-118 (Rio-Vitória) no Programa Nacional de Concessões Ferroviárias. A ferrovia terá 572 quilômetros de extensão com investimentos na ordem de R$ 7,8 bilhões. O projeto, desenvolvido pelos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, foi avaliado e aprovado pelo Ministério dos Transportes e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
 A União anunciou também a data de realização da primeira audiência pública para construção da nova ferrovia. A audiência será realizada em 10 de julho, no Rio de Janeiro e, na sequência, serão marcadas audiências em Campos dos Goytacazes e Vitória. Desta forma, a Rio-Vitória é a primeira ferrovia a ter o início formal desse novo processo de concessões.
 A EF-118 é estratégica para o desenvolvimento do estado, pois conectará os portos da Região Metropolitana (Sepetiba, Itaguaí e Rio de Janeiro), Macaé, Barra do Furado e Açu, no estado do Rio de Janeiro, e os portos Central, Ubu e Tubarão, no Espírito Santo.
 A nova ferrovia vai se conectar com as ferrovias já existentes Vitória-Minas, no lado do Espírito Santo, e com a rede da concessionária MRS, no lado do Rio de Janeiro, que faz a conexão com o estado de São Paulo e Belo Horizonte.
Rio terá novos 17 terminais portuários 
A presidente Dilma autorizou também a concessão da área do meio do Porto de Itaguaí e a concessão será baseada na nova Lei dos Portos. A previsão dada pela Secretaria de Portos é realizar essa licitação no ano que vem. Com a licitação deste trecho, o Porto de Itaguaí terá aumento significativo na sua capacidade de carga, aumentando a competitividade do estado como polo logístico. 
Dentro da nova etapa do programa de investimento e logística, foi anunciada a participação do BNDES como agente financeiro principal do programa, autorizado a financiar até 70% dos projetos.
 A União planeja ainda incentivar a participação dos bancos privados e do mercado de capitais no financiamento dessa nova etapa de investimentos em infraestrutura e logística no Brasil anunciados hoje.
Em relação aos investimentos portuários, para os estados do Rio, São Paulo e Espírito Santo estão previstos investimentos de R$ 11,9 bilhões na autorização de 26 Terminais de Uso Privado (TUPs). 
São quatro terminais no Espírito Santo – dois em Aracruz e dois em Itapemirim; 17 no Rio – sete em Niterói, quatro em São João da Barra, dois no Rio de Janeiro, um em Búzios, um em Itaguaí, um em Maricá e um em São Gonçalo; e cinco em São Paulo – um em Santos, um em Santa Maria da Serra, um em Araçatuba e um em Conchas.

Fonte: Governo do Estado