sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O investimento de 10% do PIB em educação pode não surtir o efeito desejado, caso o ensino brasileiro não se liberte da doutrinação que o assola, como defende a ONG Escola Sem Partido, que realiza o primeiro congresso a tratar do tema.

Caso a educação pudesse ser feita apenas com dinheiro, sem dúvida, o Brasil teria um ensino de Primeiro Mundo. Com a promulgação pela presidente Dilma Rousseff do Plano Nacional de Educação (Lei Federal 13.005), em 25 de junho último, o Brasil terá de aplicar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, o que significa uma soma anual de R$ 484 bilhões, considerando o PIB de 2013, segundo o IBGE. Hoje, o País investe 5,8% do PIB em educação e, a partir do quinto ano de vigência do plano, isto é, em 2019, esse investimento terá de ser de 7%, alcançando os 10% no final da vigência do plano, em 2024.

Com os 5,8% que já investe na educação, o Brasil desponta como um dos países que mais investem no setor. Segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, publicada em 5 de junho, “entre os países com maior peso na renda mundial, reunidos no G-20, os desembolsos com a educação variam de 2,8%, na Indonésia, a 6,3% do PIB no Reino Unido, de acordo com a ONU”. Ou seja, o Brasil já está próximo do topo do investimento e, com os 10% do PIB para a educação, tende a se isolar na liderança entre as grandes economias, ficando atrás apenas de nações diminutas, como Lesoto, que lidera investindo 13% do PIB, ou de Cuba, cujas estatísticas sociais – jamais fiscalizadas a sério pela ONU – são tão confiáveis quanto uma nota de 3 reais.
O comprometimento desse porcentual do PIB no ensino foi a grande bandeira da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, liderada pelo ex-líder estudantil Daniel Cara, com uma vasta rede de apoiadores nacionais e internacionais, que vão desde a ONG ActionAid, presente em mais de 40 países, até a Unesco e o Unicef, organismos da ONU para a educação, a cultura e a criança, passando pela Open Society do megainvestidor Georges Soros. Essa medida irá salvar a educação brasileira? A resposta é não. Nas condições em que se encontra o ensino no País, investir 10% do PIB em educação é quase jogar sal em carne podre. E uma das razões para se considerar esse gasto um desperdício e não um investimento é, sem dúvida, o viés ideológico da educação brasileira.
O próprio Plano Nacional de Educação é um sintoma da doutrinação que impera nas escolas do País, tanto públicas quanto privadas. A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que sustentou a luta pela aprovação do plano e dos 10% do PIB, é muito mais do que a face de Daniel Cara, fartamente entrevistado pela imprensa como líder do movimento. Seu comitê diretivo conta com 11 entidades, entre elas o Centro de Cultura Luiz Freire, um grupo de esquerda radical de Pernambuco, sediado em Olinda, que defende o controle social dos meios de comunicação, e até o indefectível MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), com 2 mil es­colas em seus assentamentos e a­campamentos, nas quais oferece uma educação à moda cubana, tendo Che Guevara como modelo.
Universidades viraram incubadoras de minorias
Hoje, muitos movimentos sociais não surgem espontaneamente – são fomentados ou até criados pelas universidades, que se tornaram verdadeiras incubadoras de minorias. Na maior parte dos casos, de forma culposa, em decorrência de uma pregação ideológica geral, mas, em alguns casos, de modo doloso, por meio da organização institucional desses movimentos, que contam até com financiamento público, geralmente com verbas destinadas à pesquisa e à extensão universitária.
É o caso, por exemplo, do Centro de Difu­são do Comunismo da Uni­ver­si­dade Federal de Ouro Preto (MG), um programa de extensão vin­culado ao Curso de Serviço Social da universidade, que oferecia bolsas de pesquisas para os alunos participantes de suas atividades de militância política contra o capitalismo.
Apesar de declarar que “não é um programa acadêmico com objetivos político-partidários”, o Centro de Difusão do Comunismo afirma que seu objetivo é “desenvolver o trabalho de ensino, pesquisa e extensão a partir da perspectiva da classe trabalhadora – do ser social que trabalha e é explorado – e lutar por uma sociedade para além do capital!”. O próprio nome não poderia ser mais expressivo: em vez de um “grupo de estudos” do marxismo, como muitos que pululam dentro das universidades pelo País afora, trata-se de um “centro de difusão” do comunismo, o que revela o seu papel de militância política e não de estudo apenas teórico.
Diante desse aparelhamento político da universidade, um advogado de São Luís do Maranhão, Pedro Leonel Pinto, entrou com uma ação popular contra o centro comunista e conseguiu que a Justiça Federal suspendesse o custeio de suas atividades por parte da Universidade Federal de Ouro Preto, que ficou impedida de fornecer professores e disponibilizar suas dependências para as atividades do centro. Todavia, a única medida que deve ter surtido efeito prático foi a suspensão do pagamento das bolsas de extensão para os ativistas do centro, pois a pregação comunista continuou dentro da própria universidade, a despeito da decisão da Justiça.
De 24 de abril a 10 de julho último, por exemplo, o Núcleo de Estudos Marxistas da Federal de Ouro Preto, vinculado ao CNPq, promoveu um encontro sobre a obra do marxista húngaro István Mészáros, realizado nas dependências do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da universidade. Nos cartazes de divulgação das palestras aparece a frase: “Em apoio ao Centro de Difusão do Comunis­mo”. No mês de maio, também nas dependências do instituto, foi realizado um “Encontro com os Traba­­lhadores”, envolvendo quatro sindicatos, promovido pelo Curso de Serviço Social em apoio ao Centro de Difusão do Comunismo. No cartaz de divulgação do evento, uma frase desafiadora: “Ação judicial nenhuma vai impedir nossa luta ao lado dos trabalhadores”.
Minorias com verbas milionárias
Não se trata de um caso isolado, mas de uma tendência. Pelo Brasil afora, núcleos de estudantes de pós-graduação ou graduandos com bolsa de iniciação científica engrossam as fileiras de movimentos como a Marcha das Vadias, a Marcha da Maconha, o Movimento Passe Livre e os black blocs, geralmente associando a militância política com as atividades discentes. O movimento gay, o movimento negro e o movimento feminista são os que mais se beneficiam da doutrinação ideológica que impera nos meios acadêmicos. Hoje, na área de humanidades, não faltam linhas de pesquisa destinadas aos estudos de raça e de gênero, que se tornaram até mais atraentes do que os estudos de classe das velhas gerações do marxismo ortodoxo, calcado no materialismo histórico-dialético.

O próprio movimento negro, que tem raízes numa luta justa contra o racismo, especialmente nos Estados Unidos, adquiriu contornos claramente artificiais, chegando a ser ele próprio segregacionista ao tratar o branco como inimigo e o mulato como um ser desprezível, que só é digno de respeito caso se assuma como negro. No excelente livro “Uma Gota de Sangue”, o geógrafo e sociólogo Demétrio Magnoli disseca a criação artificial de minorias pelo mundo afora, num levantamento à altura dos estudos do economista norte-americano Thomas Sowell, que, analisando as ações afirmativas de países como Estados Unidos, Índia, Ni­gé­ria, Sri Lanka e Malásia, de­monstra a ineficácia das políticas pú­blicas que visam a emancipar as mi­norias e, no mais das vezes, acabam produzindo injustiças e conflitos.

E o que é mais grave: muitas dessas minorias só tomam consciência de si, criando uma história que nunca tiveram, por meio do discurso ideológico produzido nas universidades e fomentado com recursos de poderosas fundações privadas, como a Fundação Ford. De­métrio Magnoli descreve esse fenômeno: “Diferentemente das nações, que emanam de um processo complexo de fabricação de uma história, uma literatura e uma geografia, as ‘minorias’ da globalização emergem apenas de uma postulação étnica superficial. Nações podem até ser interpretadas como imposturas, mas são imposturas nas quais o povo acredita. As ‘minorias’, em contraste, são imposturas nas quais nem mesmo os impostores acreditam”.
Para Demétrio Magnoli, as elites multiculturalistas que formam essas minorias artificiais “não precisam de apoio popular, pois a sua legitimidade se conquista nos salões suntuosos das instituições internacionais”. O autor mostra que só a Fundação Ford destinou 280 milhões de dólares, em 2001, para criar programas de pós-graduação voltados para a formação de “lideranças emergentes de comunidades marginalizadas fora dos EUA”. Segundo outras fontes, de 1962 a 2001, a Fundação Ford investiu só no Brasil 347 milhões de dólares, em valores corrigidos pela inflação. Magnoli afirma que “as subvenções da Fundação replicaram nas universidades brasileiras os modelos de estudos étnicos e de ‘relações raciais’ aplicados nos EUA e consolidaram uma rede de organizações racialistas que começaram a produzir os discursos e demandas dos similares norte-americanos”.
Atentado à dignidade humana
Ora, se até o histórico movimento negro já está perdendo suas raízes legítimas e se tornando um engenho ideológico da academia, o que dizer de movimentos sem qualquer lastro histórico, como a Marcha das Vadias? Tanto no Canadá, onde teve origem, quanto no Brasil, que imita tudo, essa marcha é pura consequência dos estudos de gênero que se disseminaram pelas universidades de todo o mundo. Vá lá que, em metrópoles como São Paulo ou Nova York, onde existem tribos para todos os gostos, esse tipo de marcha pudesse surgir espontaneamente (e nem isso ocorre). Mas o que dizer da modesta cidade de Jataí, no interior de Goiás, com seus 93.759 habitantes? Lá, a “Marcha das Vadias” só existe porque conta com o apoio do Campus UFG, por meio de um grupo de extensão sobre gênero, direitos e violência.
O extremismo ideológico que grassa nas universidades pode chegar ao ponto de destruir a própria dignidade humana, equiparando-se aos experimentos de Joseph Men­gele no ápice do terror nazista. Em 29 de maio último, os alunos do curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense, como parte da disciplina chamada “Corpo e Resistência”, promoveram no Campus de Rio das Ostras o evento “Xereca Satânica”, em que, a pretexto de denunciar o alto índice de estupro, uma mulher teve a vagina costurada no meio da festa. Depois que o evento foi denunciado na grande imprensa, a Polícia Federal chegou a abrir inquérito para apurar responsabilidades, mas provavelmente a investigação não dará em nada, esbarrando na apregoada liberdade estética de seus promotores.
Mais espantoso do que o próprio evento foi a defesa que se tentou fazer dele. O coordenador do curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense, Daniel Caetano, graduado em Cinema e doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, explicou que a mulher que teve a vagina costurada integra um coletivo de Minas Gerais que foi ao Rio especialmente para participar do evento. E acrescentou: “É um coletivo que está habituado a fazer performances como a que aconteceu, feitas para chocar a sensibilidade das pessoas e fazê-las pensar sobre seus próprios limites”. Ora, se é para testar limites, que se acabe com a tal Comissão da Verdade e se contratem torturadores da ditadura para fazer performances nas universidades.
Daniel Caetano foi ainda mais longe, afirmando taxativamente: “Embora não tenham sido feitos ‘rituais satânicos’ e o título do evento fosse essencialmente provocativo (ao contrário do que o jornalismo marrom afirmou), precisamos dizer que não haverá de nossa parte qualquer censura a atos do gênero”. E desafiou: “Qualquer pessoa em cargo público que porventura se posicionar contra a performance será por nós inquirida acerca de suas atitudes prévias contra os estupros em Rio das Ostras”. Engraçado é que essa gente, quando se trata de combater criminosos armados, sempre fica contra a polícia, alegando que violência não se combate com violência. Mas na universidade ensina a combater o estupro estuprando – o corpo, a inteligência e a dignidade humana.
Efeitos negativos na educação básica
Mas engana-se quem pensa que essa ideologia destrutiva fica restrita às universidades e afeta apenas a qualidade do ensino superior. Ela tem graves consequências na sociedade, especialmente em áreas como saúde e educação. Esse tipo de ativista, até por integrar coletivos ideológicos, participando de amplas redes de relacionamento acadêmico, acaba fazendo especialização, mestrado, doutorado e se tornando autoridade pedagógica, indo pontificar na educação básica sobre gênero, minorias, exclusão. Em que outro lugar um especialista em costurar vagina e teorizar sobre isso arranjaria trabalho? Só mesmo nas Secretarias de Educação, onde poderá pontificar sobre teoria de gênero e “heteronormatividade burguesa”, coordenando a distribuição de camisinhas e kit gay.
Agora pensem quantas camisinhas não dá para distribuir nas escolas com 10% do PIB para gastar? É por isso que, antes de se investir essa fabulosa soma de recursos na educação, seria preciso combater a doutrinação nas escolas. É evidente que o conhecimento não é absolutamente neutro e o professor ou o autor de um livro, na relação com seus alunos e leitores, fatalmente há de misturar alguma crença pessoal em meio aos fatos que leciona. Mas justamente por reconhecer essas limitações humanas, é que a ciência sempre se esforçou para criar métodos que afastassem ao máximo a inevitável subjetividade do indivíduo – e a educação, que serve à ciência e dela se serve, tam­bém esposou esse mesmo prin­cípio, inculcando no mestre a necessidade de cultivar a imparcialidade.
Mas, hoje, ocorre o contrário: ancorando-se em pensadores como o pedagogo Paulo Freire e o filósofo Michel Foucault, o ensino se tornou um instrumento das mais diversas lutas políticas, transformando as escolas num feirão de experimentos de gueto, em que cada minoria julga-se no direito de ter o seu português, a sua matemática, a sua história, a sua geografia, a sua literatura, dilapidando o patrimônio comum que tornou possível o surgimento das grandes civilizações ao longo da história.
Seminário contra a doutrinação
Felizmente, já surgem reações a essa destrutiva politização do ensino. Exemplo disso é a ONG Escola Sem Partido, fundada e coordenada pelo jurista Miguel Nagib, à frente de um grupo de pais e alunos que lutam contra a doutrinação nas escolas. Além do blog que leva seu nome e acumula dezenas de estudos de caso de doutrinação, a ONG realizará na próxima quinta-feira, 24, em Brasília, o I Congresso Nacional so­bre Doutrinação Política e Ideológica nas Escolas, em parceria com a Federação Nacional das Escolas Particulares. O evento será sediado no Colégio Ciman, em Brasília, e terá transmissão ao vivo pela internet, no site da Fenep. O filósofo Olavo de Car­valho será um dos palestrantes, por videoconferência, diretamente dos Estados Unidos, onde reside.

Um fato que chama a atenção no seminário é a presença de professores universitários com doutorado, numa prova de que a fortaleza ideológica da esquerda no ensino superior não é inexpugnável. Luís Lopes Diniz Filho é doutor em Geografia pela USP, professor do Depar­tamento de Geografia da UFPR e autor dos livros “Funda­mentos Epistemoló­gicos da Geografia” (2009) e “Por uma Crítica da Geografia Crítica” (2013). Bráulio Porto de Matos é professor da Faculdade de Edu­cação de Brasília, mestre e doutor em sociologia pela UnB e pós-doutor pela University of Sussex, além de autor de “Pedagogic Authority and Girard’s Analysis of Human Vio­lence” e co-autor de “A Pós-Gra­du­ação no Brasil – Formação e Tra­ba­lho de Mestres e Doutores no País”.
O medievalista Ricardo da Costa é professor do Depar­ta­mento de Teoria da Arte e Música da Uni­ver­sidade Federal do Es­pí­rito e doutor pelo Institut Su­perior d’Investigació Coope­ra­tiva Ivitra. Trajano Sousa de Melo é promotor de Justiça do Minis­tério Público do Distrito Federal e Territórios. Ana Caroline Cam­pagnolo é mestranda em História na Universidade do Estado de Santa Catarina e foi professora de História na rede de ensino pública e privada de seu Estado. Miguel Nagib é advogado e o idealizador de tudo isso. Este que vos escreve completa o quadro de palestrantes. E levo comigo Durkheim, que profeticamente alertava: “De que serviria uma educação que levasse à morte a sociedade que a praticasse?”.


Publicado no Jornal Opção.

José Maria e Silva é sociólogo e jornalista.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Novos Comandados!!!

26 de fevereiro de 2015 ·

Garotinho anuncia as mudanças: “Ficarão apenas 12 secretarias”


Secretário de governo antecipou que o corte deve acontecer em breve


Em sessão que chegou ao final da noite desta quarta-feira (25/02), os vereadores de Campos aprovaram cinco projetos de lei enviados pelo Executivo, e em quatro deles o grupo de oposição, formado por Marcão (PT), Fred Machado (SD), Rafael Diniz (PPS) e José Carlos (PSDC), votou contra.
Os mesmos vereadores se abstiveram de votar o projeto de nº 0015, que autoriza o governo a extinguir, incorporar ou transformar órgãos ou entidades da administração pública direta e indireta, além da redução dos respectivos cargos, empregos e funções.
Na manhã desta quinta-feira (26/02), em programa que apresenta na Rádio Educativa de Campos, o secretário de governo Anthony Garotinho antecipou que os cortes serão bem superiores às seis secretarias previstas.
“Vou logo adiantando que ficarão apenas 12 secretarias. O processo está no final para ser encaminhado à Câmara”, enfatizou o secretário de governo.
Atualmente são 42 entidades públicas, entre secretarias, autarquias e órgãos municipais. Só de secretarias, são 24, ou seja, terá no mínimo um corte de 50%. Sobre as Fundações, Garotinho declarou que só devem permanecer as que tem receita própria.
Outro projeto que foi marcado por diversos pronunciamentos foi o nº 0013, que dispõe sobre a revogação das leis municipais 7.015 de 26 de dezembro de 2000, 8.542 de 03 de abril de 2014 e 8.543 de 03 de abril de 2014.
Com a aprovação pela Câmara, o governo poderá retirar a gratificação salarial concedida aos servidores estaduais que atuam na área da saúde, aos médicos emergencistas e modificar a jornada de trabalho dos médicos para 24h.
O vereador Abdu Neme, em sua justificativa de voto, explicou que a carga horária de 12h rendia muitas reclamações de colegas médicos, principalmente daqueles que residem em outros municípios.

“Não estamos votando nada que vai prejudicar o servidor. Vou propor, inclusive, que entre em discussão um acréscimo de dez dias nas férias dos que trabalham na emergência”, disse Abdu.
Líder do governo na Câmara, o vereador Mauro Silva explicou que as medidas são duras, mas necessárias frente à crise financeira mundial. “Não há no momento outra solução, que não sejam os cortes, para o enfrentamento da crise”, afirmou o vereador, destacando que o governo Rosinha sempre esteve aberto ao diálogo.

Também foram aprovados por unanimidade dois requerimentos do vereador Jorge Magal, que propôs a realização de audiências públicas para discutir a saúde no município e as responsabilidades da concessionária Águas do Paraíba para com a cidade.
Outros dois projetos da mesa executiva, aprovados pelos vereadores, cria o Conselho Diretor da Escola Municipal de Gestão Pública do Legislativo (Emugle) e da TV Câmara e restringe prazo para prática de atos referentes a concurso público no final do mandato de cada gestão.
Fonte:Ururau
Um manifesto assinado por expoentes da assim chamada ”intelectualidade brasileira”, como Fábio Konder Comparato, Marilena Chauí, Cândido Mendes, Celso Amorim, João Pedro Stédile, Leonardo Boff e Maria da Conceição Tavares (e haja fôlego!), denuncia a Operação Lava Jato como tentativa de destruição da Petrobras, de seus fornecedores e de mudança do modelo que rege a exploração de petróleo no Brasil.
Vejam bem, segundo estes senhores, a destruição da Petrobras vem da apuração dos crimes feitos pela Justiça e pela Polícia Federal; não provém dos próprios crimes praticados pela máfia petista encastelada na máquina pública.
Conspiração

O texto do dito manifesto aponta ainda uma “conspiração” para desestabilizar o governo; as investigações, segundo esses “expoentes intelectuais”, atropelam o Estado de Direito.

Chamo de novo a atenção: não são os crimes cometidos pela máquina corrupta do Partido dos Trabalhadores para consumar seu projeto de poder anti-democrático – e reduzidos por estes luminares a simples “malfeitos” – os que abalam o Estado de Direito; o que abala o Estado de Direito é a ação da Polícia e da Justiça, transformada numa “conspiração para desestabilizar o governo”.
Para finalizar e acentuar a má-fé que perpassa o texto, o manifesto conclui por afirmar que “o Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza”, a qual nos custou “um longo período de trevas e de arbítrio”. Qual o fundamento para esta aproximação arbitrária e gratuita?
Subversão das ideias, distorção dos fatos

Consolida-se hoje, de Norte a Sul do Brasil, um sentimento de aversão e repulsa em face da imensa máquina de corrupção instalada pelo PT (e associados) na Petrobrás, em diversas outras instâncias dos negócios do Estado e nas instituições, com a finalidade de consumar um projeto de poder totalitário. É bom e louvável que assim seja.

Mas é preciso atentar para um aspecto talvez mais perigoso do que a corrupção material! Uma corrupção intelectual na tentativa de inverter a realidade dos fatos, de destruir a objetividade das análises e de subverter a reta razão dos indivíduos. Não se esqueçam, é este tipo de “intelectualidade” e de “lógica” perversa que constitui o esteio de regimes tirânicos e genocidas, como o da Alemanha de Hitler, o da União Soviética de Lênin e Stalin, o da China de Mao, o do Camboja de Pol-Pot, entre tantos outros.
Manifesto que exala agonia

Convido os leitores do Radar da Mídia a lerem trechos do artigo “Que agonia”, que Vinícius Mota publica na Folha de S. Paulo (23.fev.2015):

“Ao final da longa purgação que apenas se inicia, a Petrobras e todo o complexo político-empresarial ao seu redor terão sido desidratados. Do devaneio fáustico vivido nos últimos dez anos restará um vulto apequenado, para o bem da democracia brasileira.
As viúvas do sonho grande estão por toda parte. Um punhado de militantes e intelectuais fanáticos por estatais monopolistas acaba de publicar um manifesto que exala agonia.
O léxico já denota a filiação dos autores. A roubalheira na Petrobras são apenas "malfeitos". O texto nem bem começa e alerta para a "soberania" ameaçada, mais à frente sabe-se que por "interesses geopolíticos dominantes", mancomunados, claro, com "certa mídia", em busca de seus objetivos "antinacionais".
Que agenda depuradora essa turma teria condição de implantar se controlasse a máquina repressiva do Estado. Conspiradores antipatrióticos poderiam ser encarcerados, seus veículos de comunicação, asfixiados, e suas empresas, estatizadas para abrigar a companheirada. (...)
Quanto maior é o peso de empresas estatais na economia, mais amplos são os meios para o autoritarismo. Imagine se o governo ainda tivesse em mãos a Vale, a Embraer e as telefônicas para fazer política. Quais seriam os valores da corrupção, se é que sobrariam instituições independentes o bastante para apurá-los?”

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Carnaval sem Máscara!!!


A estratégia, agora, é apresentar o PT que vemos como deturpação do PT de outrora, honrado defensor dos mais elevados valores morais.
Que papo mais furado (desculpem a vulgaridade da expressão)! Trata-se de pura mistificação, para transmitir a ideia de que esse partido, no convívio de 35 anos com os demais alinhamentos políticos, descuidou-se e absorveu os maus exemplos que estes lhe transmitiram. Quem comprar a tese, fica convencido de que o PT, ao contrário das outras siglas, teve um passado límpido, com cheirinho de talco Johnson para bebês, podendo voltar às suas boas raízes, como novo filho pródigo. Os outros estão eternamente condenados. A salvação para o Brasil, portanto, só poderia vir de um PT repaginado, saído do Photoshop. Dá-me forças para viver!
Mais uma vez, erro e falsidade. O PT sempre foi assim, como venho registrando desde 1988, quando comecei a escrever para as páginas grandes do velho Correio do Povo. Desde o início, o partido foi movido por um projeto de poder inspirado nas piores e mais fracassadas teses políticas que a humanidade experimentou no século passado. Na origem de suas concepções e condutas está, também, a essência da perversão política: a regra de que os fins justificam os meios. Muitos de seus principais dirigentes, antes mesmo de o partido existir, sequestravam aviões, exigiam resgate, recebiam recursos de potências comunistas, viveram décadas às custas do produto de assaltos que praticaram em dezenas de empresas, joalherias e em mais de uma centena de agências bancárias.
Mesmo antes de o PT existir, esses mesmos dirigentes estavam comprometidos com uma visão perversa de Estado. Eram contra a democracia representativa, adversários da economia de mercado, organizavam movimentos fora da lei, que afrontavam a Justiça, a ordem pública e o direito de propriedade. Levaram à Constituinte de 1988 teses com o confessado e documentado objetivo de implantar no Brasil um Estado socialista com enorme ingerência nas atividades econômicas e na vida privada.
Em nenhum momento de sua história, seja como partido oposicionista dedicado a assassinar reputações, seja como condutor do governo, o Partido dos Trabalhadores mostrou qualquer apreço pelas nações democráticas, pelas economias livres, pelos países que prosperaram sob sólidas instituições liberais. Todo o apreço do PT fluiu, sempre, para regimes totalitários, arautos do atraso e do subdesenvolvimento. Durante o regime militar, os que deixavam o país buscavam refúgio no Chile comunista de Allende, na Argélia de Boumédiènne, em Cuba de Fidel, e atrás da Cortina de Ferro. Mantiveram e mantêm estreitas relações com os movimentos de guerrilha e terrorismo comunista da América Latina, os quais foram convocados por Lula e Fidel para integrar o Foro de São Paulo. No poder, a atração pelas más companhias se voltou, também, para os piores líderes africanos, corruptos, ditadores e genocidas. Faz e distribui sorrisos a governos fundamentalistas islâmicos e jamais repreendeu um terrorista sequer.
A corrupção que arrasou a Petrobras e fez jorrar dinheiro do Tesouro aos amigos do rei e da rainha através do BNDES reproduz, em escala bilionária, o que acontecia em muitas das primeiras prefeituras do partido nos negócios com coleta de lixo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Como compreender a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, contra a vontade do PT e da presidente Dilma Rousseff? Para responder a essa pergunta é preciso, antes, analisar os resultados das últimas eleições. Em artigos sobre o tema eu avaliei que o PT, não obstante ter vencido a eleição para a Presidência da República, tinha amargado uma sonora derrota parlamentar. A eleição consagradora de Eduardo Cunha foi apenas a consequência lógica dessa derrota sonora nas urnas.

É bom que se diga que a posição do PSDB e seus aliados em torno do nome alternativo de Júlio Delgado foi uma jogada tática que deu conforto aos seus líderes. Para Eduardo Cunha, o relevante era não haver segundo turno, pois não precisava para isso dos votos das oposições em si, mas apenas que ela não somasse com o adversário petista, dando alento à sua candidatura. O PSDB não aderiu, mas deu apoio tático. O resultado foi desastroso para o Palácio do Planalto.

Está cada vez mais claro que o projeto revolucionário do PT encontrou agora uma reação sólida, ao menos no nível parlamentar. A pauta do Congresso Nacional será oposicionista sem ser destrutiva. O que for do interesse geral da nação será acolhido; o que for inovação revolucionária do PT será recusado.

A derrota se tornou ainda maior porque o desdobramento da Operação Lava Jato pode levar a um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma e é na Câmara dos Deputados que o processo de inicia. Se, junto com provas jurídica, houver um clamor popular, a cassação eventual de Dilma Rousseff sai do reino das possibilidades e cai na concretude política. Bom lembrar que a cassação de Dilma Rousseff daria um grande poder ao PMDB, partido de Eduardo Cunha, pois o vice-presidente da República é do seu partido. O colo de Michel Temer está preparado para receber a faixa presidencial.
 

Em volta de tudo temos o desenrolar da crise econômica, que pode agravar o quadro político. A inflação está se acelerando e a produção, caindo. O desemprego ameaça. A perda de renda da população é visível. Esse quadro favorece a rejeição mais acentuada da presidente Dilma Rousseff.

Eu tenho escrito nas redes sociais que a única alternativa para o PT se manter no poder é fazer um ato de força. Mas ele não a tem, sobretudo porque o PT, alavancando a ideologia alucinada na tal Comissão de Verdade contra os militares, colocou as Forças Armadas contra si. Desse modo, um golpe de força ficaria fora de cogitação.

Estamos assistindo à derrocada paulatina do projeto do PT. Ela se concretiza em várias frentes, desde a nomeação de um ministro da Fazenda “neoliberal” até a derrota na eleição da mesa da Câmara dos Deputados. O PT também tem colhido dissabores no plano internacional e seus aliados mais próximos, como Venezuela, Rússia e Irã não parecem ter grande valia para estancar a perda da credibilidade internacional.

O ano de 2015 será crucial. A derrocada do PT pode se acelerar, inclusive pela notória incompetência de Dilma Rousseff para conduzir o processo. Ela não sabe bem o que fazer no cargo que ocupa. O fim está próximo? Quem viver verá.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O PT tem os aliados que merece?, por Percival Maricato

Trata-se de uma questão de alta indagação, essa do título. No país temos uns poucos partidos ideológicos, PT e PSDB à frente,  o DEM, que nos últimos anos deixou de ser predominantemente fisiológico e assumiu postura mais conservadora, alguns partidos menores de esquerda. Não se pode chamar de partidos grupos que defendem igrejas, ruralistas e outros interesses.
A maioria dos 28 partidos representados no Parlamento não faz questão alguma de apresentar programas ou dizer o que os motiva, são apenas balcões de negócios, partidos bondes, siglas instrumentos para vender o tempo de TV ou espaço para candidaturas.  Formam uma maçaroca,  uma selva onde os oportunistas e até canalhas explícitos estão á vontade, como se vê nas eleições pela Mesa da Câmara e do Senado. Os anões decidem, o baixo clero sai à luz e exige abertamente concessões, não houve em momento algum discussão sobre programas dos candidatos e suas diferenças.
É incrível porém que uma das candidaturas na Câmara,  a de  Eduardo Cunha,  abertamente desfavorável ao governo federal, seja apoiado pelo PMDB, partido da base aliada. Incrível também porque o PMDB  tem a vice presidência da República e nada menos que seis ministros. Afinal, que aliança é essa? Por que de tantos deputados o PMDB se juntou em torno de um que é inimigo declarado da Presidente?
Grande parte dos governadores vem enfrentando o mesmo problema, ou seja, articulação dos fisiológicos que ameaçam se aliar a oposições, para disputar cargos nas mesas das assembleias. PSDB e PT, qualquer outro partido que se eleger, FHC mostrou isso, tem que se aliar e se submeter aos interesses dos delinquentes. Mas fazem por merecê-lo, pois jamais se empenharam em uma reforma política ou em discutirem seriamente como se livrarem dessa praga.
A atual eleição é uma tragédia que  aumentará ainda mais o fosso entre a sociedade e os legislativos. O sistema favorece a multiplicação ou pelo menos, a coragem dos fisiológicos, corruptos e oportunistas, que não teriam a ousadia de aparecer a luz do dia com essa facilidade se tivéssemos um sistema político com menos partidos, eleitores mais informados, sociedade civil mais organizada, informações de melhor qualidade por parte da mídia.
Percival Maricato
02 de fevereiro de 2015 

Garotinho é nomeado por Rosinha como secretário de governo em Campos

Ex-deputado se despediu de Brasília no domingo quando foi à posse da filha Clarissa

O que para muitos ainda não passava de especulação se confirmou na manhã desta segunda-feira (02/02), com a publicação no Diário Oficial do município de Campos, da nomeação para o cargo de DAS-01 da Secretaria de Governo, do ex-governador e deputado federal, Anthony Garotinho, que nos últimos meses, durante o período do recesso em Brasília, já vinha atuando de forma direta nas articulações políticas da cidade.
Um dia após se despedir de Brasília, onde exerceu o cargo de deputado federal por quatro anos, Garotinho, hoje com 54 anos, volta a Prefeitura que comandou por dois mandatos. A primeira eleição foi em 88, sendo prefeito até 92. O segundo mandato foi entre os anos de 97 e 98, quando voltou a disputar o governo do estado, sendo que diferente da primeira disputa em 94 sagrou-se governador do estado.
Em 2002 enfrentou o maior desafio de sua vida política, quando pelo PSB, candidatou-se a presidência da República e ficou em terceiro lugar com quase 15 milhões de votos, mesmo ano em que sua esposa foi eleita governadora do estado, também pelo PSB.
E essa não será a primeira vez que Garotinho exercerá um cargo no governo de sua esposa. Em 2003 Rosinha o convidou para assumir a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, na qual permaneceu até setembro de 2004.
Depois da derrota nas urnas, em outubro, quando tentou se eleger governador, Garotinho que não chegou ao segundo turno, como uma das primeiras medidas políticas, anunciou no momento em que firmava apoio ao candidato Marcelo Crivella que estaria retornando para sua cidade, Campos, para exercer a profissão de radialista, mas que se houvesse por parte de sua esposa a intenção de contar com ele para a pasta estaria pronto.
Nas últimas semanas Garotinho estreou na Rádio Educativa de Campos um programa de 8h às 9h, onde tem tido como principais temas as demandas do município, sendo sabatinado por ouvintes e fazendo o mesmo com os secretários.
Ururau.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

E o Povo???

A incapacidade de Dilma de limpar a agenda negativa




A presidente Dilma Rousseff não nomeou ainda os presidentes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Não confirmou no cargo, ainda, Ministros de área social. Não definiu, com os respectivos Ministros, os projetos centrais de cada Ministério. Conclamou os Ministros para uma estratégia de comunicação, mas não definiu a estratégia.
Na 5a  feira passada criticou duramente – para assessores, vazando para os jornais – a estratégia de divulgação do “impairment” da Petrobras, que permitiu que um ajuste de R$ 88,8 bilhões nos ativos fosse tratado pela mídia como custo da corrupção.
Mas, da parte de Dilma, nada foi feito para preparar a empresa para enfrentar o terremoto atual.
***
Existe um CEO adequado para cada circunstância. Para períodos de crescimento, de contenção, para épocas de crise, cada circunstância exige um perfil diferente.
Graça Foster é uma funcionária exemplar da Petrobras, mas exposta a um fogo cruzado intenso e desgastante, que a obriga a pensar na empresa, na sua segurança pessoal e a explicar-se diariamente sobre malfeitorias das quais não participou.
Além disso não tem experiência de CEO para analisar todas as circunstâncias e desdobramentos da crise atual.
O momento exigiria um CEO experimentado em questões de governança, que pudesse implantar métodos modernos de controle e isolar a operação definitivamente da crise política e policial.
A insistência de Dilma com Graça Foster foi imprudente e injusta para com ela própria. De certo modo repete-se o que já ocorreu em outras áreas do primeiro governo Dilma, em que a demora em proceder a substituições inevitáveis acabou  por impor sacrifícios adicionais às pessoas que permaneciam no cargo.
Dilma julga estar agindo com lealdade com seus subordinados, mas apenas os expõem a uma dose de sacrifício adicional, antes do inevitável.
***
A segunda perna da estratégia seria  um presidente de Conselho de Administração com status de Ministro para administrar a crise, conversar com as empresas de auditoria, com o Grupo de Trabalho da Lava Jato, com o próprio mercado. E, principalmente, articular com os bancos operações de salvamento dos fornecedores da Petrobras, para impedir o desmantelamento da cadeia produtiva do petróleo e gás – que responde por 13% do PIB.
De preferencia, alguém que já tenha sido CEO de grandes grupos, que conheça os humores do mercado nacional e internacional, que saiba analisar os desdobramentos de decisões internas sobre o balanço, o mercado e os fornecedores.
***
Está certo que, desde as eleições, Dilma não teve um minuto de sossego. No dia seguinte ao da apuração, já estava sob fogo cruzado. Mas o momento exige decisão. E exige, acima de tudo, discernimento e método para gerir o país em um pedaço complicado que virá pela frente.
Em períodos críticos como o atual, o governante não pode se dar o direito de apostar – como fez Dilma, mantendo Graça Foster no cargo quando normas mínimas de prudência recomendariam sua substituição, inclusive para tirar o tema Petrobras da frente e permitir ao governo avançar em uma agenda positiva.
***
Tome-se a Procuradoria Geral da República. É um cargo relevante, mas longe da importância e da complexidade da Presidência da República. No entanto, o PGR conta com um conjunto de conselhos de alto nível – composto pelos quadros do Ministério Público Federal – para aconselhá-lo em todos os temas relevantes, de questões políticas a questões constitucionais.
Quando se olha para o Palácio do Planalto, o que se vê – ainda – é o governo de uma só, com poucos conselheiros opinando nas análises conjunturais, políticas e econômicas e quase nenhum sendo ouvido. E os problemas se acumulando pela incapacidade de Dilma de pensar friamente, estrategicamente para ir limpando o sótão de fantasmas que nunca são exorcizados.
GGN

Refletir!!!

Conteudismo: doença infantil da comunicação, por Wilson Ferreira                           31/01/2015 - 09:12