Museu Histórico de Campos: patrimônio cultural.
sábado, 16 de agosto de 2014 - Foto: Saulo Garcez / Campos 24 Horas.
Com dois anos de existência, o Museu Histórico de Campos preserva, pesquisa e expõe acervos que ativam memórias e imaginários. A cada dia, mais peças antigas são doadas pela população.
São objetos como cédulas, moedas antigas, máquinas de escrever, utensílios domésticos, telefones, TV, rádios, dentre outros compõe o acervo de doações do museu. Além de documentos históricos, edições de jornais e fotografias antigas da cidade.
A gerente do Museu Histórico, Graziela Escocard, revela ao Campos 24 Horasque o espaço já recebeu mais de 100 doações de peças antigas.
“Graças a Deus, as nossas campanhas para arrecadação de peças antigas estão dando certo. O crescimento é nítido. Quando o museu foi inaugurado e as pessoas vinham ver as exposições, fazíamos um trabalho de informação do serviço. E. agora, elas passam doam espontaneamente”, destacou Graziela.
Para fazer as doações, é necessário apenas levar a peça. Durante a entrega, uma equipe de profissionais faz algumas perguntas para comprovar se o objeto tem realmente valor histórico. Feita a doação, o voluntário recebe um certificado que comprova a sua contribuição e lhe dá a garantia de voltar ao museu quantas vezes quiser para saber informações da peça.

“Antes das peças serem expostas, elas vão para o nosso reserva técnica, onde passam por limpeza e se necessário uma restauração. Somente depois da avaliação dos restauradores e de uma museológica que os objetos são guardados e expostos. Temos um cuidado muito grande, porque cada peça, como documentos, madeira ou plásticos, precisam ter um produto específico. Para se ter uma noção de como o nosso trabalho é rigoroso, as peças só vão para exposição 4 meses depois de serem doadas. Tem objetos que só ficam liberados depois de 6 meses. Temos também peças que ficam guardadas para serem expostas em uma exposição específica. Recebemos, por exemplo, 12 máquinas de escrever e colocamos na exposição de José Candido de Carvalho”, informou Grziela
Ela ainda acrescentou que o espaço foge das regras colocando na etiqueta, além dos dados da peça, o nome do doador como uma forma de incentivar novos doadores. “Recebemos por mês 30 peças de doações. A peça mais antiga que recebemos de voluntários é um telefone à manivela, que representa todo período do século XIX e o surgimento do telefone no país”, finalizou.
Fonte: Campos 24 Horas.
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